sábado, 17 de novembro de 2012

A importância da oração


“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim se sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).


A oração é o único canal de comunicação pelo qual o crente pode desenvolver um relacionamento íntimo com Deus. Sua importância pode ser avaliada na ênfase com que os santos homens da Bíblia a abordaram, tanto praticando como ensinando, sendo Jesus o principal deles. Estes santos nos legaram a lição de que falar com Deus é uma dádiva inestimável que não pode ser preterida sem sérios prejuízos para a vida cristã. Nesta oportunidade buscaremos o real valor da oração, explicar a ação do Espírito Santo no processo de comunicação com Deus e promover a conscientização de que ao nos aproximarmos do Pai celeste, devemos adotar uma postura honesta, reverente e confiante.


O VALOR DA ORAÇÃO

A importância que tem a comunicação para as relações humanas tem a oração para o relacionamento com Deus. Na Bíblia Sagrada, a importância da prática da oração pode ser mensurada nas experiências que grandes vultos daz fé tiveram com Deus em oração, bem como pelos benefícios que receberam.

1. Oração, comunhão e intimidade com Deus.

Não podemos esquecer nunca a equação: a comunhão é fruto do relacionamento. O relacionamento só acontece na comunicação. A oração é o único meio de comunicação com Deus. J. R. Lima

“Comunhão” é o vínculo que une duas pessoas diferentes, é ter algo em comum. Pode referir-se a bens, opiniões, modo de vida, de sentir e agir. Mas viver em comunhão pressupõe a ideia de relacionamentos interpessoais, intermediados pelo processo de comunicação. O resultado de um relacionamento constante entre duas pessoas é a intimidade cada vez mais estreita entre elas. Por isso acredito que o significado mais profundo de oração deva encontrar-se no termo “relacionamento”. A oração é o único meio de comunicação com Deus pelo qual o homem se chega a Ele e se mantém num relacionamento contínuo, em que ambos, criatura e Criador, se afetam mutuamente. Devo dizer que a oração é o diálogo mais íntimo e apaixonante entre duas pessoas, que se caracterizar pelo esforço de cada uma das partes por expor seu coração e captar o coração do outro, por desvelar seus pensamentos e apreender, no contra fluxo, os pensamentos do outro, num vai-e-vem de pensamentos e sentimentos que resulta em novos pensamentos e sentimentos, na medida em que se cruzam, e afeta irreversivelmente as partes envolvidas.

Destarte,quem deseja conhecer a Deus não pode descuidar do exercício da oração. Somente ir à igreja e cumprir a risca os compromissos ministeriais e religiosos não basta. Como observa Warren, “você jamais cultivará um relacionamento íntimo com Deus apenas indo à igreja uma vez por semana […]. Uma amizade com Deus é construída ao partilharmos com Ele todas as nossas experiências”.1 Por isso o conselho do apóstolo Paulo: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). Isso não significa necessariamente estar sempre engajado em retiros espirituais. “Você pode manter uma conversa contínua e ilimitada com Deus ao longo do dia, conversando sobre o que quer que você esteja fazendo ou pensando no momento. […] significa conversar com Deus enquanto faço compras, trabalho ou realizo qualquer outra tarefa diária”.2 Em contrapartida, acontece um desvelamento constante de Deus para a alma que o busca (Sl 55.17).

Portanto, “estreitar a comunhão com Deus” significa conhecê-lo cada vez mais experiencialmente, num relacionamento diário, e isso não se faz simplesmente através do estudo sistemático da Bíblia ou de outros meios, somente por intermédio da oração. Como disse o profeta Oseias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. E este é o propósito final de Deus para os seus filhos, que nos aproximemos cada vez mais Dele, como acontecia no jardim do Éden, quando Adão tinha perfeita comunhão com o Criador, pois ambos se comunicavam constantemente (Gn 2.15; 3.8).

Em toda a Bíblia Sagrada, vamos encontrar exemplos de homens que gozaram de íntima comunhão com Deus por meio da oração: Enoque, quando estava com 65 anos, passou a ter comunhão com o Senhor, através da oração. A cada dia, ele se aproximava mais e mais do seu Criador. Trezentos anos depois, não foi mais visto, pois o Senhor o tomou para si (Gn 5.24).

Moisés passava horas a fio com Deus e falava com Ele face a face, como qualquer fala com o seu amigo (Ex 33.11). Este relacionamento devia-se ao fato de que Moisés vivia totalmente dedicado aos propósitos e vontade divinos. Ele compartilhava dos próprios sentimentos de Deus, a ponto de padecer quando Ele padecia e de entristecer-se quando Deus ficava entristecido (Ex 32.19).

Abraão tinha tanta comunhão com Deus que travava diálogos extensos com Ele (Gn 18.23-33) e foi chamado por Este de meu amigo (Is 41.8). Daniel, chamado de homem mui amado e desejado (Dn 9.23;10.11,19) costumava orar três vezes ao dia (Dn 6.10).

Lembro-me de ter ouvido o pastor da maior igreja da Coreia do Sul, David Yonggi Cho, afirmar que, se tivesse que dizer uma última palavra aos seus ouvintes, ele lhes diria: “Orem”. Não foi essa a mesma mensagem que Moisés, Davi, Jesus, Paulo e tantos outros heróis da fé nos transmitiram com o seu exemplo de vida?. O que estamos esperando então? Comecemos a orar agora.

2. Oração e ações de graça

Ações de graça são expressões gerais de gratidão a Deus por todas as Suas realizações em nossa vida, passadas, presentes ou mesmo futuras. Nesta atitude, o fiel faz menção daquilo que o Senhor fez em seu favor, salienta os dons recebidos, os quais constitui-se prova cabal do amor individual que o Pai celeste dedica a cada um de seus filhos. As páginas sagradas estão repletas de exemplos de piedosos homens que nunca descuidaram da importância do agradecimento:

Os salmistas

“Louvarei com cânticos o nome de Deus e exaltarei com ações de graças” (Sl 69.30).
“Cantai ao Senhor com ações de graças” (Sl 147.7).
“Perseverai na oração, vigiando com ações de graças” (Cl 4.2).

O apóstolo Paulo

"[…] dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 1.8).
“Perseverai na oração, vigiando com ações de graças” (Cl 4.2).

O próprio Jesus

"Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes" (João 6:11) .

"Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves, mas disse isso por causa do povo que está aqui, para que creia que tu me enviaste." (João 11:41-42).

Portanto a orientação bíblica é que entremos na presença do Senhor com ações de graça: “Entrai pelas portas Dele com ações de graças, e em seus átrios com louvor, rendei-lhe graças e louvai ao seu nome” (Sl 100.5); e também: “Em tudo dai graças” (1Ts 5.18). Acredito que razões não faltam para sermos agradecidos – na prosperidade, reconhecemos que todas as bênçãos vêm de Deus; na adversidade, sabemos que Deus pode tirar algo bom daquilo que julgamos ruim. Essas verdades foram sintetizadas por August Ludwig Storm no poema que se segue:


Graças dou por esta esta vida, pelo bem que revelou
Graças dou pelo futuro e por tudo que passou.
Pelas bênçãos derramadas, pelo amor pela aflição,
Pelas graças reveladas, graças dou pelo perdão.

Graças pelo azul celeste e por nuvens que há também;
Pelas rosas do caminho e os espinhos que elas têm.
Pelas noites desta vida, pela estrela que brilhou,
Pela prece respondida e a esperança que falhou..

Pela cruz e o sofrimento e, afinal, ressurreição;
Pelo amor que é sem medida, pela paz no coração;
Pela lágrima vertida, e o consolo que é sem par,
Pelo dom da eterna vida,sempre graça hei de dar.


COMO DEVEMOS CHEGAR A DEUS EM ORAÇÃO

1. Reverentemente. A maneira como nós apreendemos uma pessoa determina a nossa forma de se relacionar com ela. Já vimos em outras lições que Deus é Pai, o que nos encoraja a irmos a Ele como filhos. A Bíblia ensina que Deus é também Senhor, o que exige de nós a postura de servos. Ele é ainda o Criador, o que exige de nós a postura de criaturas. Em suma, tudo o que Deus é em relação a nós, exige em contrapartida uma postura de reverência diante Dele. Por isso as nossas palavras na oração devem ser delimitadas por uma atitude de respeito, obediência e gratidão. Afinal de contas, encontramo-nos diante Daquele a quem é devida toda honra, glória, louvor e exaltação , o Santo, Eterno, Todo-poderoso, justo e bom.

Outrossim, somente o reconhecimento grandeza de Deus revela as limitações e fraquezas humanas, um antídoto contra a soberba. Como bem observou o pastor Eliezer Silva, “A reverência voluntária a Deus e o seu santo temor em nós sufocam o orgulho , que é tão comum no homem e muitas vezes se encontra disfarçado extremamente nele, mas latente em seu interior”. 1

2. Honestamente. Ser honesto é proceder com decência, dignidade e compostura. O pastor Eliezer Silva foi feliz ao dizer que “quando o crente, convicto pelo Espírito Santo, e segundo a Palavra de Deus, arrependido confessa seus pecados, erros, faltas e fraquezas, os impedimentos são removidos para Deus agir em seu favor”.2 Para Deus, um coração honesto é aquele que reconhece as suas fraquezas e erros, e não busca meios nebulosos de escondê-los. Aliás, a honestidade é a virtude que marcou os profetas e salmistas. Como observa Yancey, “nos salmos aprendi que tenho o direito de levar a Deus qualquer tipo de sentimentos que tenha em relação a Ele. Não preciso disfarçar meus fracassos nem tentar limpar minha podridão; é bem melhor levar essas fraquezas a Deus, pois só Ele tem o poder de curá-las”.3 A Bíblia afirma que o crente torna-se alvo das misericórdia divinas, quando desnuda a sua alma perante Aquele que se compraz em perdoar o coração arrependido (Pv 28.13). Li em algum lugar que Deus ouve mais pessoas honestas do que pessoas “santas”. Temos um exemplo disso na parábola sobre o fariseu e o publicano (Lc 18.9-14), em que a sinceridade do publicano em pedir misericórdia pela sua condição de pecador contrastava com a hipocrisia do fariseu ao dizer que era justo. E Jesus conta que Deus atentou para a oração do publicando e desprezou a do fariseu.

O servo do Senhor, sempre que recorrer a Deus em oração, precisa estar no mesmo espírito do salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eteno” (Sl 139).

3. Confiantemente. A confiança em Deus é a admissão de nossas limitações e o reconhecimento de Seu poder ilimitado, bem como de seu caráter santo, justo e bom. Só se pode confiar em alguém a partir do conhecimento sólido de seu caráter e potencial, conhecimento que só se consegue dentro de um relacionamento estreito e permanente. Ao entrarmos na presença do Pai celeste, precisamos estar cônscios de que Ele nos ama (Sl 145.9), nunca nos perde de vista, preocupa-se com cada detalhe de nossas vidas e é galardoador dos que O buscam (Hb 11.6). O Senhor já nos deu uma prova gritante de que é confiável quando entregou o Seu Filho por nós: “Aquele que nem mesmo o seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas” (Rm 8.23). “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.6).


CONCLUSÃO

A plenitude da vida cristã reside numa vida de constante oração. Somente por meio do hábito de orar é possível ao homem desenvolver um relacionamento íntimo com Deus e se agigantar diante dos problemas da vida. Vivemos numa época em que a igreja discursa muito e ora pouco. Mas nosso pedido ao Pai das luzes é que esta lição, repleta de princípios e exemplos maravilhosos de homens que entregaram a vida no altar da oração - pois a entendiam como uma necessidade premente - já tenha começado a nos pôr de joelho.

A importância da oração II

Os ensinos e exemplo de Jesus ressaltam o valor da oração

"E Jesus contou-lhes uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (...)." Lc 18.1

O ministério de Jesus foi marcado por um exemplo singular de oração. Do início ao fim de sua vida, Ele ressalta a importância da prática de conversar com Deus, primeiramente através de sua própria vida de constante oração (Mt 14.22-25), segundo, por meio de abundante ensino aos seus seguidores sobre por que eles deveriam orar (Mt 26.41), como eles deveriam orar (Lc 6.9-13) e o que deveriam evitar na oração (Lc 6.5-13).

Em Lucas 11.5-8, o Mestre cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados; e conclui dizendo: “se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente”. O mesmo Lucas, no capítulo 18 de seu evangelho, afirma que “[Jesus] contou-lhes uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer” para introduzir a história de uma viúva pobre que, sentido-se injustiçada, pede justiça a um juiz iníquo que, a princípio não lhe deu importância, mas, devido a persistência da viúva, a socorreu, a fim de se livrar da importunação dela.

No tocante à sua própria experiência de oração, vemos que o Mestre, antes da difícil tarefa de escolher seus apóstolos, subiu ao monte e passou toda a noite em oração. Quando o dia raiou, Ele se levantou, e, além de escolher os doze apóstolos” (Lc 6.12,13), curou muitos enfermos (vv. 17-19) e pregou seus sermões mais conhecidos (vv. 20-49).

Antes de ir ao Calvário, Jesus orou insistentemente em favor de seus discípulos (Jo 17.1,9,20). Horas depois, na iminência de encarar a crucificação, o Filho de Deus subiu ao monte das Oliveiras, como costumava fazer, e lá no Guetsêmani, orou fervorosamente, submetendo-se à vontade do Pai (Lc 22.39-42).

Numa situação difícil, diante do sepulcro de Lázaro, morto há quatro dias, Jesus orou ao Pai, agradecendo-Lhe por sempre o haver ouvido (Jo 11.41,42). Jesus não tomava decisões importantes de improviso, nem apelava para os critérios humanos, de sorte que, do início ao fim de seu ministério, temos Nele um exemplo marcante de oração.

Lembro-me de ter ouvido o pastor da maior igreja da Coreia do Sul, David Yonggi Cho, afirmar que, se tivesse que dizer uma última palavra aos seus ouvintes, ele lhes diria: “Orem”. Não foi essa mesma mensagem que o homem de Nazaré nos transmitiu com o seu exemplo de vida?

PENSE NISTO: Se a oração não fosse tão importante, Jesus não a teria enfatizado tanto.

A importância da oração III

A oração e a ação do Espírito Santo na vida do crente

Toda vez que orava, o Espírito vinha ajudar-me a orar, tomando minha linguagem coreana e substituindo-a por uma linguagem celestial que eu jamais aprendera. Sabia que o meu espírito se tornara um com o Espírito Santo, e eu podia orar durante uma hora inteira ou mais com a maior facilidade.    David Yonggi Cho.

O Espírito Santo é o intercessor que nos socorre na oração. A comunicação entre o Deus infinito e a criatura finita seria impossível se não fosse a intervenção da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. É Ele quem nos guia neste processo, inspirando e comunicando vida às nossas orações, de forma a expressarmos ao Pai celeste os profundos sentimentos de nossos corações, inexprimíveis pelos recursos humanos. Se o Consolador não nos ajudasse a falar com Deus, nossas preces seriam como as dos fariseus, totalmente desprovidas de vida. Por isso é importante que, ao entrar na presença de Deus em oração, o crente esteja consciente de que não está sozinho, pois a Bíblia ensina que temos um intercessor, o qual orienta-nos a falar com o Pai celeste e intervém em nosso favor com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26).

Precisamos considerar que as nossas orações são motivadas por uma montanha russa de emoções. Também po ação de graças e louvores, mas principalmente por embate (Gn 32.24-31), conflitos internos (Sl 73.16,17) e confronto com forças espirituais (Dn 10.12,13). Às vezes traduz uma tentativa desesperada de apaziguar o conflito entre a carne e o espírito, ou a procura de proteção e armadura contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6.12ss), até mesmo a busca de força para conformar a própria vontade à vontade de Deus (Lc 22.41,42).

O escritor Philip Yancey apreende esse estado de espírito flutuante em seu comentário sobre as orações no livro dos Salmos:

O livro de Salmos dá exemplos de pessoas comuns, lutando freneticamente para harmonizar a crença que nutrem a respeito de Deus com o que estão experimentando no dia a dia. […] Este livro contém os diários angustiantes de pessoas que queriam crer num Deus bom, amoroso e fiel, enquanto o mundo continuava desabando à sua volta.
Em momentos assim, o Espírito Santo nos assiste em nossas orações: “Da mesma maneira também os Espírito ajuda as nossas fraquezas, porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Normalmente períodos de grandes aflições redundam em experiências profundas para o crente, quando ele sente bem de perto a ação intercessória do Consolador.

Nos momentos derradeiros do ministério de Cristo, Ele confortou os seus discípulos, garantido que eles não estariam sozinhos depois de sua partida, mas haveria de enviar o Espírito Santo, o qual – disse Jesus – “habita convosco e estará em vós” (1Jo 14.17). Depois da ressurreição, o Senhor Jesus cumpriu a promessa integralmente quando assoprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.22).

Finalizando, o crente salvo em Jesus é templo do Espírito Santo (1Co 6.19). Isso significa uma intimidade que excede em profundidade qualquer outra relação humana, porque o que está em nós conhece todas as nossas necessidades, anseios, pensamentos, falhas, sentimentos, desejos, frustrações e intenções, e é Sua ação que promove as características de Cristo em nós (Gl 5.22-25), renovando o nosso entendimento e nos conformando à boa, perfeita e agradável vontade (ver Rm 122).